quinta-feira, 31 de maio de 2012

UNEB apresenta Projeto Canudos


        O Projeto Canudos, da Universidade do Estado da Bahia, tem o objetivo de salvaguardar a Memória e as marcas da Guerra de Canudos.

        Desde 1986, a UNEB empreende o resgate e a reconstituição de elementos físicos e simbólicos de um dos mais importantes fatos históricos do Brasil, ocorrido nos sertões da Bahia, no final do século XIX. Essas iniciativas contribuem para preservar a memória conselherista, constituindo o Complexo Histórico Arqueológico de Canudos, formado por dois importantes pontos: o Parque Estadual de Canudos - PEC e o Memorial Antônio Conselheiro - MAC.

        O PEC funciona como um "verdadeiro museu a céu aberto", agrupando uma área de 1.321 hectares no município de Canudos, abrigo de valioso sítio histórico, arqueológico e antropológico.

                          

O Memorial Antônio Conselheiro conta com museu, biblioteca, jardim temático e auditório. É ponto importantíssimo para o desenvolvimento de atividades pedagógicas na área, o que beneficia estudantes e professores de toda região.

                             

O Projeto Canudos tem como objetivo desenvolver a região, capacitar moradores e preservar o patrimônio histórico e cultural. O foco é contribuir para o incremento sustentável do local, a fim de promover o reordenamento do uso do espaço, melhorar a equidade social e o acesso dos cidadãos aos recursos.


                  

Saiba mais sobre o Memorial Antônio Conselheiro (MAc):
http://www.uneb.br/canudos/memorial-antonio-conselheiro/

Saiba mais sobre o Parque Estadual de Canudos (PEC):
http://www.uneb.br/canudos/parque-estadual-de-canudos-pec/

Saiba mais sobre o Projeto Canudos:
http://www.uneb.br/canudos/projeto-canudos/

Casa de Antônio Conselheiro recebe exposição "Decálogo do Santo Guerreiro"

                      


       A exposição estará disponível por todo o mês de junho, durante as festividades do padroeiro Santo Antônio, incluindo as comemorações especiais de 9 de junho, que, além da musical Festa Reimosa, inclui na mesma data o Papo Cultural Especial, com Fausto Nilo e familiares.
     
     A Casa receberá o acervo do artista Audifaz Rios, que possui vários escritos e desenhos que tematizam o universo social de Canudos e Antônio Conselheiro. A exposição é composta por dez estandartes elaborados pelo artista, distribuídos pelos cômodos da Casa. 

     A montagem da exposição é do Instituto do Patrimônio Histórico de Quixeramobim (ONG Iphanaq), a que Audifaz Rios doou as obras. Como forma de movimentar a Casa onde nasceu Antônio Conselheiro, a ONG passou a realizar atividades na Casa, como os encontros mensais do Grupo de Leitura Sertões e Memória, a Festa Anual do Ponto de Cultura e o Papo Cultural, que recebe, sempre na última semana de cada mês, convidados para conversa e debate.

sábado, 26 de maio de 2012

Inauguração do Arquivo de Memória Amélia Tomás


         Projeto 100 anos Sem Euclides e o Ponto de Cultura Os Serões do Seu Euclides realizaram, na casa de Euclides da Cunha, situada em Cantagalo-RJ, no dia 25 de maio de 2012, a inauguração do Arquivo de Memória Amélia Tomás.

 
         

A proposta desse arquivo de memória é resgatar parte de uma história pessoal e profissional da professora e poeta Amélia Tomás. Trata-se de um espaço de leitura, arquivamento, memória e registro da educação e manifestação patrimonial em homenagem àquela que foi a primeira diretora da Casa de Euclides da Cunha.


Através deste resgate e fomento à cultura e à história cantagalenses, pretende-se, ainda, compor um acervo iconográfico relativo à vida e à obra de Amélia Tomás, contando com o apoio dos cidadãos cantagalenses. O objetivo é formar um banco virtual de registros das manifestações culturais populares para alcançar as futuras gerações e, principalmente, criar um sentimento de pertencimento à comunidade de Cantagalo.



          No evento foi apresentada a equipe de trabalho do projeto, formada por professores e universitários da UFRJ, UERJ e do CEDERJ – Polo Cantagalo-RJ. Após a apresentação da equipe, houve uma pequena entrevista seguida de debates com o historiador, professor e um dos principais contribuintes do Arquivo de Memória, Gilberto Cunha, atual curador do espólio de Amélia Tomás.




A entrevista foi marcada por falas do professor em relação à postura pessoal e profissional da sua – também – professora Amélia Tomás. Gilberto destacou a importância da vida e da trajetória dessa mulher, poeta, professora, integralista e figura fundamental na história da educação da cidade de Cantagalo.


“Amélia Tomás me alfabetizou de forma rígida, disciplinadora e eficaz. E, junto comigo, mais de trinta crianças cantagalenses, todos os anos, por mais de quarenta anos seguidos. Abdicou de sua vida pessoal para dedicar-se à educação, à cultura e à literatura em sua terra.”, declarou Gilberto Cunha.

                                           


“Eu fiquei tão impressionado, curioso e encantado com a vida dessa minha professora e mulher à frente de seu tempo, que passei a ter uma relação de afeto quase maternal com ela. Mesmo depois de sua morte, ela se faz presente em todas as áreas da minha vida.”, continuou Gilberto.


Os valiosos e marcantes depoimentos do Gilberto Cunha suscitaram a participação ativa e acalorada dos presentes, sob a forma de perguntas, debates e até revelações pessoais de convidados que conviveram de perto com a homenageada, Amélia Tomás.


Após esse momento prazeroso e importante da entrevista, foi oficialmente realizada a inauguração do Arquivo de Memória Amélia Tomás, através do próprio Gilberto Cunha e da diretora da Casa de Euclides da Cunha, Fani Abrahim. Os dois, num ato simbólico, descerraram a placa com o nome do projeto e do arquivo de memória, no auditório da Casa.


A inauguração contou, ainda, com a apresentação de um jogral para três vozes sobre alguns tocantes poemas de Amélia Tomás, interpretados pela Professora e coordenadora do Projeto 100 anos Sem Euclides, Anabelle Loivos, e as estudantes de Letras da UFRJ, Juliana Gelmini e Kátia Nascimento, musicados peloviolonista Jamil Pereira. A inauguração se encerrou com o coquetel de congraçamento entre os presentes.







Entre retratos e fatos, um reencontro com Amélia Tomás


Durante a inauguração do Arquivo de Memória Amélia Tomás, foi realizada uma exposição de objetos pessoais da professora, gentilmente, cedidos pelo seu curador, Gilberto Cunha. Compunham o acervo uma série de fotografias que ilustram sua vida profissional e pessoal; documentos, como o salvo-conduto concedido à professora na década de 30 do séc. XX; revistas para as quais Amélia colaborou como poeta; um raro exemplar de uniforme do movimento integralista, do qual a escritora foi secretária em Cantagalo; os instrumentos utilizados por ela para suas aulas de arte; desenhos e pinturas de sua autoria; a bandeira do Brasil e o estandarte do Curso Amélia Tomás.
Foi uma ótima oportunidade para que o público presente, entre jovens e/ou colegas e ex-alunos da professora Amélia Tomás, pudesse conhecer sua vida e sua obra e se reencontrar com a memória viva de uma das mais importantes figuras da educação e da cultura cantagalenses. A presidente da representação da UBT – União Brasileira de Trovadores – em Cantagalo, Ruth Farah, declarou de público que Amélia foi uma referência para os trovadores da região, incentivando outros poetas a divulgarem seus trabalhos, através de concursos e publicações. Ruth Farah destacou, ainda, a importância de iniciativas como essa para a continuidade do trabalho de instituições de fomento à cultura.

O acervo exposto, por ser particular, será disponibilizado ao público gradativamente, em meio digital, conforme o grupo de bolsistas e pesquisadores da UFRJ e da UERJ forem organizando os objetos e documentos relativos à professora Amélia Tomás. A ideia é dar maior circularidade e acesso aos materiais que contam um pouco da história da célebre mestra e da sua cidade. O Arquivo de Memória Amélia Tomás, aberto à pesquisa e à colaboração da comunidade, priorizará a coleta de acervos públicos e particulares que representem a identidade e a memória da educação fluminense, principalmente, no interior do Estado do Rio.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Biblioteca Nacional disponibiliza “Caderneta de Campo” em seu acervo digital


Tal como em um diário de bordo, Euclides da Cunha relata na “Caderneta de Campo” as suas impressões durante rápida passagem pela conflituosa região de Canudos, no ano de 1897.

Com comentários do euclidiano Olímpio de Souza Andrade, esta edição de 2009, agora disponível no acervo da  BN Digital, traz ainda esboços topográficos da região que posteriormente seria tratada na maior obra de Euclides, “Os Sertões”. 

Para acessar a versão digital, clique aqui

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Inauguração do Arquivo de Memória Amélia Tomás: um novo projeto, uma nova história



         Vinte e um anos após sua morte, o nome de Amélia Tomás ressurge nas páginas da história cantagalense. Na próxima sexta-feira (25-05-2012), será inaugurado o Arquivo de Memória Amélia Tomás. O espaço, reservado para leitura, estudo, arquivamento, memória e educação patrimonial, receberá o nome da ilustre professora e escritora local, que ocupou o cargo de primeira diretora da Casa de Euclides da Cunha (Cantagalo – RJ). A concepção do projeto, fruto de um trabalho interinstitucional (UFRJ e UERJ) de extensão do já existente 100 Anos Sem Euclides, através do Ponto de Cultura Os Serões do Seu Euclides, emerge como um meio de incentivar o sentimento de pertencimento dos cidadãos e uma tentativa de resgatar parte da tradição regional.


             Graduandos e docentes dos cursos de Letras, Pedagogia e História das universidades cogestoras reuniram-se e firmaram parcerias entre instituições e diversos profissionais, dentre eles, o professor Gilberto Cunha, residente na cidade de Cantagalo e dono de um singular acervo pessoal. O projeto contará, ainda, com a participação da comunidade local, a fim de ampliar o registro de manifestações culturais populares e coletar depoimentos e materiais sobre a célebre mestra e, assim, promover uma maior divulgação do nome de Amélia Olga Herdy Thomaz.


             A inauguração se dará na Casa de Euclides da Cunha, sede do Ponto de Cultura Os Serões do Seu Euclides, às 18h do dia 25 de maio, com a apresentação da equipe de trabalho, composta por professores e bolsistas de graduação e pós-graduação da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.