domingo, 29 de maio de 2011

Novo Ponto de Cultura de Cantagalo será inaugurado em 4 de junho

No próximo dia 4 de junho, a partir das 18 horas, o ILTC – Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência –, a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Educação inauguram, na Casa de Cultura de Euclides da Cunha (Rua Maria Zulmira Torres, s/nº), em Cantagalo, o Ponto de Cultura "Os Serões do Seu Euclides". O Ponto desenvolve atividades, desde a sua aprovação, em novembro de 2010. De lá para cá, desenvolveu ações, tais como o Ciclo de Debates com Educadores – Euclides na Sala de Aula, a inauguração da Cordelteca Madrinha Mena, e a Campanha de arrecadação de livros infanto-juvenis para trabalho educativo com crianças e jovens desabrigados e a recomposição de acervos de escolas de Nova Friburgo, destruídos pelas chuvas de janeiro. Em maio, foi concluído o processo de aquisição de mobiliário, equipamentos e material de consumo, conforme aprovado no edital da Secretaria de Cultura do Estado, permitindo, agora, o seu pleno funcionamento.

Da programação do ato inaugural constam a primeira sessão de cinema do “Cineclube da Cunha”, com a exibição do documentário "O Mão de Luva", de Sílvio Coutinho, que trata do lendário bandoleiro que teria se instalado na região e que seria responsável por atrair a atenção dos portugueses para a colonização do local, dando origem a Cantagalo. Esse documentário, produzido com o apoio da Prefeitura de Cantagalo, foi exibido no início deste ano na TV Brasil. Logo após a exibição, haverá um debate sobre o tema do filme, com convidados. A noite será encerrada com o sarau "Os Serões e os Sertões de Euclides da Cunha", organizado pelo Curso de Letras da Universidade Estácio de Sá.

De acordo com os coordenadores do projeto "100 Anos sem Euclides", os professores Anabelle Loivos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Luiz Fernando Conde Sangenis, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o novo Ponto de Cultura pretende resgatar a memória euclidiana e ressaltar o patrimônio material e imaterial que a obra do escritor faz circular, em manifestações artístico-culturais e ações interdisciplinares. “Esse Ponto de Cultura dará uma contribuição importante ao fomento cultural de Cantagalo e da região ao oferecer ações culturais de qualidade a diversos públicos”, destaca Anabelle Loivos.

Segundo Luiz Fernando Sangenis, o Ponto de Cultura também está comprometido com o tratamento da história e da memória de Cantagalo. Todas as terças-feiras, serão desenvolvidas oficinas de arte com turmas de alunos do 1.º ao 9.º ano das escolas municipais, estaduais e particulares de Cantagalo. Além dos temas euclidianos, as oficinas proporão às crianças temas referentes à identidade de Cantagalo. A maior parte das atividades será sediada na Casa de Euclides da Cunha, administrada pela Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), órgão da Secretaria Estadual de Cultura, em Cantagalo.

Rick Azevedo, gestor cultural do Ponto, destaca que a ideia é instituir atividades como: cursos, oficinas, mesas-redondas, eventos culturais, saraus lítero-musicais, contação de histórias, cineclube, manutenção de espaço virtual na internet e outras ferramentas de divulgação e acesso ao patrimônio cultural local, de modo que a comunidade seja cada vez mais atraída à Casa de Euclides da Cunha, um dos poucos equipamentos culturais da cidade. O desafio do projeto, conforme explica Anabelle Loivos, está na proposta de formar novas gerações com um sentimento de pertencimento à comunidade, através da história e da memória de outros cidadãos que marcaram seu tempo, tendo em Euclides da Cunha sua figura emblemática.



Fonte : http://www.cantagalo.rj.gov.br/web/index.php/educacaoecultura/561-novo-ponto-de-cultura-de-cantagalo-sera-inaugurado-em-4-de-junho

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Múltiplos Olhares para "Os Sertões" e os 'Serões' de Euclides

Múltiplos Olhares para Os Sertões e os Serões de Euclides

Encontro de Letras com mesas-redondas, apresentações musicais, performances teatrais e poesia !

Estácio de Sá - Auditório do campus Nova Friburgo
Dia 19 de maio de 2011
às 18h30

Clique na foto para conferir a programação :

domingo, 15 de maio de 2011

Mesa Redonda : Recordando José Calasans

Em lembrança do Decenário de Morte de José Calasans, acontecerá uma mesa-redonda no dia 26 de maio, às 18h, na sede do Instituto Histórico da Bahia.

Confira a programação clicando na imagem abaixo.





Saiba mais sobre José Calasans : http://josecalasans.com

A FLIP e o FLUP

Confira o artigo publicado no jornal O Dia, em sua página de opinião, no dia 03/05, sobre
a primeira edição do Flup
. Com a chamada "Sem amarras de interesses econômicos,
o festival deu vez e voz aos poetas fluminenses", o artigo reflete sobre a repercussão do
Flup e como ele veio para marcar seu lugar de vez na agenda cultural literária do
Estado do Rio de Janeiro.





A Flip e o Flup



Enquanto Paraty se prepara para mais uma edição da internacionalíssima Flip, Barra de São João — distrito e terra de Casimiro de Abreu, maior ícone da cultura fluminense — assistiu no último fim de semana à estreia do Flup. O Festival Fluminense de Poesia, que aconteceu pela primeira vez na Costa do Sol, surge para oferecer ao calendário literário do estado um conceito diametralmente oposto ao da festa que leva nomes famosos e muita badalação à Costa Verde.



Lugarejo histórico, margeado em sua foz pelo maior rio exclusivamente fluminense, Barra de São João também possui um casario colonial, o que contribui para ornamentar a atmosfera romântica que inspirou Casimiro. Porém, a cidadezinha conserva a simplicidade e pureza imprescindíveis ao Flup, uma maratona poética de 24 horas aberta, participativa e democrática.



Apoiado pela Academia Fluminense de Letras, pelo Cenáculo Fluminense de História e Letras, pela Secretaria Estadual de Cultura, pela Prefeitura de Casimiro de Abreu e pela Libre, a liga que congrega as editoras independentes e defende a bibliodiversidade, o Flup reuniu centenas de poetas entre a manhã de sexta-feira e a madrugada de sábado. Foram palestras, painéis, oficinas de leitura, concurso de poesia e sarau poético. A poesia transbordou livre, sem restrições. Tudo ‘free’.



Sem amarras de interesses econômicos, o festival deu vez e voz aos poetas fluminenses, desde grupos organizados até mochileiros que puderam pernoitar em albergues oferecidos pela prefeitura. O resultado foram ondas seguidas de versos revelados ou revisitados. De Alberto de Oliveira, Euclydes da Cunha e Fagundes Varela ao jovem Yago Luiz — um menino de 13 anos cujo poema se classificou entre os dez primeiros no concurso do Flup —, a tradição poética e a própria identidade fluminense fluíram sem restrições.



Naquele lugar bucólico e pacato, Leon Tolstoi, o sábio escritor russo, parece ter sido bem compreendido pelos poetas fluminenses em um de seus conselhos: “Quem quer ser universal que cante sua aldeia”.



Luiz Augusto Erthal é jornalista e idealizador do Flup


Fonte:


http://odia.terra.com.br/portal/opiniao/html/2011/5/luiz_augusto_erthal_a_flip_e_o_flup_161848.html

Leia mais em :
http://youpode.com.br/blog/todapalavra/
http://blog.nitpress.com.br/

Letras Verdes em Euclides da Cunha

A Prof.a Dr.a Anabelle Loivos (FE/UFRJ), coordenadora do projeto de extenção "100 Anos Sem Euclides", ministrará o curso "Letras Verdes em Euclides da Cunha", propondo analisar um dos aspectos menos enfatizados nas interpretações correntes sobre a obra Euclidiana: seus escritos amazônicos.

O curso tem como público alvo alunos bolsistas PIBEX do Projeto 100 Anos Sem Euclides (UFRJ e UERJ); Professores do Ensino Médio e Fundamental das redes pública e privada; alunos do Ensino Médio; alunos da graduação nas áreas de Letras, História, Geografia, Educação e áreas afins; profissionais liberais; interessados em questões de ampliação da leitura e na interface entre literatura e vida cultural.



Serão 4 encontros entre maio e junho (18/05, 25/05, 01/06, 08/06), na Faculdade de Letras da UFRJ, sala F208. De 13h às 16h30.



Para maiores informações e inscrições, enviar e-mail para analoivos@ufrj.br











Versão Cinematográfica de "Os Sertões"


Depois de anos de preparo, finalmente é lançada no Rio de Janeiro a versão cinematográfica de Os Sertões, adaptado para o teatro pela Cia. Oficina, sob direção de José Celso Martinez Corrêa.



São cinco filmes que misturam e integram artes cênicas, música, vídeo e cinema.



Confira a programação de exibição :


Local: Cinemateca do MAM – Av Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo. Tel: 21.2240-5743.


Ingresso: R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,00 (maiores de 60 anos e estudantes).


13/05 – Sexta-feira


18h30 – A Terra, de Tommy Pietra. Direção Geral- José Celso Martinez Corrêa. Brasil, 2010. Com Teatro Oficina Uzyna Uzona. 200’. Primeira parte do livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Mostra a musicalidade a da terra como uma das partes mais belas do livro. Classificação indicativa – 18 anos.


14/04 – Sábado


18h – O Homem I: do pré-homem à revolta, de Fernando Coimbra. Direção Geral – José Celso Martinez Corrêa. Brasil, 2010. Com Teatro Oficina Uzyna Uzona. 290’. A história da formação do homem brasileiro, de sua origem telúrica, animal, tupy, do amplexo vigoroso do vencedor, colonizador celta europeu, copulando com os vencidos. Classificação indicativa – 18 anos.


15/05 – Domingo


18h – O Homem II: da revolta ao trans-homem, de Marcelo Drummond e Gabriel Fernandez. Direção geral – José Celso Martinez Corrêa. Brasil, 2010. Com Teatro Oficina Uzyna Uzona. 336’. A passagem do homem re-voltado para o trans-homem, criador de outra possibilidade para a aventura humana na terra. Já integrada com a história de Antônio Conselheiro, líder anti-messiânico. Classificação indicativa – 18 anos.


21/05 – Sábado


18h – A Luta I, de Elaine Cesar. Direção Geral – José Celso Martinez Corrêa. Brasil, 2010. Com Teatro Oficina Ozyna Uzona. Brasil, 2011. 336’. Apresenta o incidente provocador da guerra, ligado a vingança de um juiz de Juazeiro que proíbe a entrega de um lote de madeiras, já pagas, para construção da Igreja Nova de Canudos. Classificação indicativa – 18 anos.


22/05 – Domingo


18h – A Luta II: o desmassacre, de Eryk Rocha e Pedro Paulo Rocha. Direção geral – José Celso Martinez Corrêa. Brasil, 2010. Com Teatro Oficina Uzyna Uzona. 369’. A quarta e derradeira expedição do exército brasileiro ao sertão nordestino, com envio de 12 mil soldados, canhões, armas modernas e estrategistas. O filme narra a finalização da Guerra de Canudos. Classificação indicativa – 18 anos.


Acesse o link para mais informações e fotos:


http://teatroficina.uol.com.br/events/85









Lançamento do livro "Euclides da Cunha: Presente e Plural"

Foi lançado no dia 04 de maio de 2011 o livro "Euclides da Cunha: presente e plural (ensaios)", organizado por Anélia Montechiari Pietrani, professora da Faculdade de Letras da UFRJ e uma das coordenadoras do Projeto 100 Anos Sem Euclides.

O conjunto de ensaios é um reconhecimento da importância do legado que nos deixou o escritor, jornalista e engenheiro Euclides da Cunha. A obra expõe a forma com que, em suas obras, o autor demonstra sua paixão pela ciência, história, engenharia num exercício que reúne técnica, arte, estilo e sensibilidade. Sua vasta obra, desde o monumental Os Sertões, atravessando as Ondas Poéticas, até os documentais Contrastes e Confrontos,À Margem da História, dentre outros, abre-nos à reflexão sobre a formação e construção do complexo processo literário brasileiro, especialmente no que concerne às teorias críticas voltadas a discutir os vínculos entre literatura e sociedade.

O lançamento ocorreu na Livraria Moviola, na Rua das Laranjeiras, 280, Rio de Janeiro, com leitura dramatizada de textos de Euclides, feita pelo cineasta Noilton Nunes, e a participação do sambista Edeor de Paula, autor do memorável samba-enredo "Os Sertões" (Em Cima da Hora, 1976).


Leia mais em http://www.projetoeuclides.iltc.br





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